Descrição
p strong Que surpresa uma janela pode revelar? Uma menina? Um anjo? Não importa. Com uma linguagem extremamente lírica, o autor expõe, em em A menina da varanda /em , a solidão da velhice e uma forma pouco mostrada de abandono: a dos pais, após anos de dedicação aos filhos. /strong /p p /p p Quando os filhos não fazem mais companhia, os óculos não servem mais e a solidão passa a ser uma realidade, basta existir alguém para ouvir, mesmo que seja uma criança desconhecida, vista de relance, entre a correria da cidade. O jornalista Leo Cunha conta, em seu novo infantil em A menina da varanda /em , uma história delicada, com vários ângulos e poucas certezas. Uma metáfora sensível sobre o tempo que passa, o tempo que falta e o tempo que nos resta. /p p Leo Cunha apresenta o leitor a uma pianista aposentada que encontra um novo significado para a sua vida, ao estabelecer uma ligação virtual com uma menina desconhecida, moradora de um prédio em frente ao seu. Lá em cima, no décimo andar, a velha pianista só enxerga prédios e mais prédios da cidade imensa, e pra piorar, o inverno está chegando. /p p Mas tudo pode mudar quando a pianista descobre uma novidade no prédio em frente: a menina da varanda. A partir de agora, a pianista vê um alguém com quem conversar, contar suas histórias e desfiar suas lembranças. Uma pessoa para lhe fazer companhia enquanto seu próprio filho vive ocupado e mal acha tempo pra uma visita, um abraço. /p p Jornalista e professor universitário, Leo Cunha já publicou Suas obras receberam prêmios importantes, como o Nestlé, o João-de-Barro, o Jabuti, entre outros. Leo, que é também tradutor de vários livros infantis e juvenis, nasceu e mora em Minas Gerais, onde busca inspiração para a maioria de suas histórias e poemas. Casado, tem uma filha chamada Sofia, a quem dedica esta história. /p